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Pretas Acadêmicas

 Card com fundo vermelho e na lateral direita, grafismo em cor amarela. Ao lado a informação: Resumos Aprovados

Clique aqui para acessar os resumos aprovados e cronograma de apresentação.

III Seminário Pretas Acadêmicas: Pesquisadoras Pretas na Academia

Inscrições Prorrogadas até 10 de junho!

O Seminário “Pretas Acadêmicas: Pesquisadoras Pretas na Academia” é um espaço de socialização de pesquisas que está inserido na programação do Julho das Pretas Paraná desde 2019. Em 2020, devido a pandemia, o II Seminário Pretas Acadêmicas foi feito remotamente.  Neste ano, a 3ª edição do seminário voltará a ser presencial. 

O objetivo do seminário é promover o encontro de estudantes e pesquisadoras pretas em diversos níveis de formação e, assim, fomentar a produção intelectual, acadêmica/ativista de mulheres negras. Busca-se contrapor a invisibilidade negra que ainda persiste, e também conhecer e prestigiar o trabalho acadêmico de mulheres pretas do Paraná e de outros estados.

Visamos conhecer, prestigiar e incentivar a produção acadêmica e o aprimoramento do currículo de estudantes e pesquisadoras pretas da área de humanas, sociais aplicadas, exatas, biológicas, saúde, agrárias e tecnológicas. Trabalhos em fase inicial, em andamento ou com resultados concluídos são bem-vindos, desde que sejam de autoria de mulheres negras que pesquisem relações étnico-raciais, entre outros temas que se adequem aos Grupos de Trabalho (GT’s) programados.

Aos que desejam participar do congresso como ouvintes, as inscrições já estão abertas e podem ser realizadas através do link. O seminário terá certificação de 12h como evento de extensão.

Card com fundo vermelho e na lateral direita, grafismo em cor amarela. Card 1: Na parte superior está o Título em cor amarela: III Seminário Pretas Acadêmicas: Pesquisadoras Pretas na Academia. Abaixo, dentro de um quadro com fundo vermelhor claro, lê-se: O objetivo do seminário é promover o encontro de estudantes e pesquisadoras pretas em diversos níveis de formação e, assim, fomentar a produção intelectual, acadêmica/ativista de mulheres negras. Busca-se contrapor a invisibilidade negra que ainda persiste, e também conhecer e prestigiar o trabalho acadêmico de mulheres pretas do Paraná e de outros estados. Na base está a data e local: 30 de junho a 1º de julho de 2023 – Anfiteatro 100 – reitoria UFPR
Identidade Visual: Bia Vieira

Tendo em vista que a política de cotas raciais foi implementada na UFPR em 2005, ou seja, é anterior à regulamentação da política de cotas em nível nacional (Lei 12.711/12), é perceptível o aumento de estudantes negras/os na academia. E como consequência, aumentaram as produções acadêmicas, sobretudo que discutem a questão racial, o combate ao racismo, as políticas de ações afirmativas, a implementação da Lei 10.639/03, territórios e educação quilombola, crítica às narrativas históricas que invisibilizaram o protagonismo negro ao longo da história, discussões sobre a Educação das Relações Étnico Raciais (ERER), dentre outros temas. A adesão de alguns programas de Pós-graduação da UFPR ao sistema de cotas, também contribuiu para aumentar o número e o potencial de pesquisadoras negras em uma multiplicidade de temáticas, fortalecendo a formação de intelectuais e pesquisadoras negras. 
O Seminário será realizado nos dias 30 de junho e 01 de julho de 2023, na Reitoria da UFPR e conta com as seguintes parcerias: Superintendência de Inclusão, Políticas afirmativas e Diversidade (SIPAD/UFPR); Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UFPR); Núcleo de Políticas de Comunicação, Acessibilidade Digital e Pedagógica (NuCA/SIPAD), Projeto de Extensão Comunicar Direitos (UFPR); Grupo de Pesquisa ErêYá/ UFPR; Rede de Mulheres Negras; Organização Julho das Pretas; Mandato Carol Dartora, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Programa de Pós-Graduação Tecnologia e Sociedade ( PPGTE/UTFPR) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP Sindicato).

PROGRAMAÇÃO

30 de junho

19:00 – Saudação de representantes das entidades parceiras

Celina do Carmo da Silva Wotcoski – Secretária da Promoção da Igualdade Racial e combate ao Racismo do Sindicato dos /as Trabalhadores/as em Educação Pública do Paraná (APP).

Thais Caroline Mendes de Souza – Coordenadora da Rede de Mulheres Negras do Paraná (RMN/PR)

Nicole de Oliveira – Mandato Carol Dartora

Will Amaral – Presidenta do Instituto Afro-Brasil do Paraná. (2017-19 e 2020 a 2024). Membra da Rede de Mulheres Negras, Membra da Rede de Proteção e Orientação de Refugiados e Migrantes, Membra do Fórum de Combate ao Racismo de Araucária. Produtora Cultural e membra da Organização do Evento Feira Afro da Zumbi.

Nathalia Savione – Coordenadora de Políticas Afirmativas da SIPAD/UFPR

Jussara Marques de Medeiros – Representação UTFPR

Sara da Silva Pereira – Grupo Ereya

Cerimonial: Stefany de Lucas – graduanda em Direito/UFPR

19:30 Mesa de abertura “Pretas Acadêmicas e a luta por democracia”

Local: Anfiteatro 100 do prédio dom Pedro I, reitoria UFPR – Rua General Carneiro, n. 460.

Composição da Mesa:

  • Carol Dartora (Deputada Federal/PT e doutoranda do PPGTE/UTFPR);
  • Isabela Cruz (Mestranda em Sustentabilidade Junto à povos e Territórios Tradicionais – MESPT/ UnB)
  • Marlina Oliveira Schiessl (Doutoranda em Educação pela UFPR; primeira vereadora negra de Brusque/SC);
  • Megg Rayara Gomes de Oliveira (Docente do Setor de Educação/UFPR);
  • Mediação – Judit Gomes da Silva (doutora em antropologia/UFPR)

20:30 – Coffe Break

Os Grupos de Trabalhos acontecerão no dia primeiro de julho nos períodos da manhã e tarde.

1º de Julho

  • 8:00 às 9:00 – Mesa “Julho das Pretas na UFPR”

Composição da Mesa:

Iya Gunã Dalzira Maria Aparecida ( (Ile Ase Ojubo Ogún- doutora em Educação/UFPR)

Thaís Mendes (Coordenadora da Rede de Mulheres Negras)

Ângela Martins (Rede de Mulheres Negras)

9:00 às 9:15 – coffe break  

  • 9:15 às 12:00 – Grupos de Trabalhos 

Tarde

  • 13:30 às 14:30 – Mesa “Pretas pela Democracia”
  • Composição da Mesa
  • Juliana Mittelbach ( (Doutoranda em Saúde Pública ENSP/FIOCRUZ)
  • Alaerte Martins (Doutora em Saúde Pública USP) 
  • Giorgia Prates (vereadora em Curitiba/PR)
  • 14:30 às 14:45 – coffe break
  • 14:45 às 17:30 – Grupos de Trabalhos 

Encerramento com atividades culturais 

Em primeiro de julho também acontecerá, no pátio da reitoria da UFPR, a feira de afro-empreendedorismo  em parceria com o Julho das Pretas. 

Título: Realização e Apoio. Abaixo, em fundo amarelo estão os seguintes logos: Superintendência de Inclusão, Políticas afirmativas e Diversidade (SIPAD/UFPR); Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/UFPR); Núcleo de Políticas de Comunicação, Acessibilidade Digital e Pedagógica (NuCA/SIPAD), Projeto de Extensão Comunicar Direitos (UFPR); Grupo de Pesquisa ErêYá/ UFPR; Rede de Mulheres Negras; Organização Julho das Pretas; Mandato Carol Dartora, Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Programa de Pós-Graduação Tecnologia e Sociedade ( PPGTE/UTFPR) e o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP Sindicato).

Acesse aqui o modelo do Resumo a ser enviado.

Faça aqui sua inscrição!

Grupos de Trabalhos 

GT 1 – Políticas Afirmativas na Educação e no trabalho: trajetórias e desdobramentos

Coordenação: Judit Gomes da Silva (doutora em Antropologia/ UFPR), Carol Dartora (doutoranda em Educação/UTFPR- deputada federal) e Suelen Matos (doutoranda em Antropologia/UFPR)

O GT busca apresentar e debater pesquisas que tratam das experiências de estudantes negras/os/es, egressas/os/es e concursadas/os/es que ingressaram na universidade, no serviço público e em outras relações empregatícias/de mercado mediadas por políticas afirmativas.

GT 2 Culturas Afrodiaspóricas: música e literatura

Coordenação: Profª Drª Juliana dos Santos Barbosa (UFPR) e Profª Drª Amanda Crispim Ferreira (UTFPR)

Nos embates culturais assimétricos que historicamente marcaram a diáspora africana em terras brasileiras, o povo negro lançou mão de importantes estratégias de resistência. Neste GT pretendemos reunir pesquisas voltadas para manifestações culturais afrodiaspóricas, especialmente nos campos da música e da literatura, com o propósito de discutir como tais experiências atuam na elaboração de identidades, na construção de memórias e nas práticas de sociabilidade, constituindo um contraponto às práticas de violência – literais e simbólicas – vividas pelo povo negro no Brasil.

GT 3 Práticas Antirracistas e as Políticas Públicas de Promoção de Igualdade racial no Brasil

Coordenação: Profª Dra. Flavia Rodrigues de Lima Rocha (UFAC),  Profa. Ma. Andressa Queiroz ( doutoranda no Programa em Letras: linguagem e identidade, da Universidade Federal do Acre- PPGLI/UFAC) e Nathalia Savione (doutoranda em Gestão da Informação/UFPR)

O GT busca discutir pesquisas, ações e experiências voltadas para o enfrentamento ao racismo, bem como para a implementação da política pública de promoção da igualdade racial no Brasil. É importante compreender como o racismo estrutura as relações sociais no Brasil e como ele se manifesta nas instituições e no cotidiano, mas também é fundamental compreender e expor as possibilidades de práticas antirracistas que podem ser desenvolvidas no cotidiano, nas instituições (desde as escolares, acadêmicas, como comerciais, dentre outras) e nas próprias relações sociais. O movimento negro, que segundo Gomes (2017) também é educador, tem promovido e compartilhado saberes e experiências antirracistas, tensionando, inclusive, políticas de promoção de igualdade racial no Brasil que tem promovido suporte e empoderamento para que a luta antirracista no Brasil se amplie e se fortaleça. E são as consequências destas ações que este GT propõe discutir e dar visibilidade.

GT 4 Crianças e Interseccionalidade

Coordenação: Profª Dra. Megg Rayara Gomes de Oliveira (PPGE/UFPR) e Profa. Ma. Izzie Madalena Santos Amancio (doutoranda em Educação/PPGE)

Ao longo dos anos o campo dos Estudos da Infância vem ressignificando o seu olhar sobre a criança, e cada vez mais passa a compreensão de que o universo que envolve as infâncias demarca uma pluralidade de experiências e enquanto sujeitas sociais, as crianças são atravessadas por estruturas sociais e estão construindo seus pertencimentos identitários em meio a relações de poder. Neste sentido, o presente GT pretende reunir perspectivas, estratégias e políticas gestadas no interior dos movimentos sociais e acadêmicos sobre crianças, à luz do atravessamento de outras categorias sociais, sobretudo, gênero, raça, classe social, sexualidade, deficiência, territorialidade, dentre outros.

GT 5 Saúde e Saberes Ancestrais em Saúde

Coordenação: Dra. Alaerte Martins (USP) e doutoranda Juliana Mittelbach (ENSP/FIOCRUZ)

O GT pretende reunir pesquisas acadêmicas que abordem a temática da saúde da população negra e relatos de experiências sobre práticas ancestrais de benzedeiras, parteiras, doulas e demais saberes tradicionais da cultura popular afro-brasileira.

GT 6 Branquitude Crítica e a urgência das ações e debates antirracistas no Brasil

Coordenação: Profª Dra. Andréa Kominek, Jussara Marques de Medeiros (Doutoranda em Educação/PPGE) e  Andressa Ignácio (Doutoranda em Tecnologia e Sociedade/UTFPR)

O GT pretende discutir o mito da democracia racial, na história do pensamento brasileiro, mostrando como se estruturam as relações de Branquitude no Brasil e como se organizam as relações do racismo estrutural, a partir do racismo científico. Também tem como propósito apresentar o racismo epistêmico e como este vai se ordenando, a partir de uma visão hegemônica da produção de conhecimento europeu. 

GT 7 Aquilombando as Universidades: Construção e desconstrução de saberes a partir da com-vivência quilombola em espaços de ensino superior.

Coordenação: Isabela Cruz (Mestranda em Sustentabilidade Junto a Povos e Territórios Tradicionais – MESPT/UNB), Edimara Soares (Doutora em Educação – UFPR) e Coletivo Joana de Andrade (Grupo de Pesquisa e Extensão/  UFPR);

O GT “Aquilombando as Universidades” surge de provocações feitas nos espaços acadêmicos de ensino superior, e das vivências de pesquisadoras quilombolas neste espaço. A proposta é dialogar entre pesquisadoras quilombolas e pesquisadoras negras a respeito da convivência nesses espaços e pensar coletivamente propostas de como torná-las ainda mais acessíveis. Como tem sido a relação histórica e atual entre mulheres e comunidades quilombolas com as instituições de ensino superior e a produção acadêmica quilombola no dia a dia? Como podemos pensar o Bem Viver Quilombola dentro da academia? Quais os valores quilombolas que podemos trazer para estes espaços, a fim de potencializar ainda mais as pesquisas, e projetos dentro da universidade? Vamos conversar sobre isso? 

GT 8 –  Melanina: Pele, crespos e a corporeidade negra em movimento formativo dinâmico

Coordenação: Profa. dra. Adriana Inês de Paula (Educação Física/UFPR), Profa. Ms. Neli Gomes da Rocha (Doutoranda em Educação-UFPR / Revista ABPN)

O GT proposto tem como objetivo enxergar o corpo negro alinhado com a noção de “território de liberdade” Nascimento (1982) e do corpo como “um texto” Hall (2013) na relação do sujeito com o seu mundo da cultura nas movimentações e expressões da corporeidade a partir da diáspora transatlântica entre África e Brasil. Descolonizar corpos e mentes é um trabalho contínuo e dinâmico que exige criatividade e sensibilidade nos processos de ensino-aprendizagem. 

GT 9 Reforma do Ensino Médio e juventude negra

Coordenação: Alexsandra Justinian, Michele Rodrigues de Lima e Tania Pacífico (doutoranda em Educação)

Este GT objetiva reunir pesquisas que discutam a reforma do Ensino Médio. Tensionamento políticos têm interferido nas dinâmicas dessa organização, sem uma  consulta efetiva a base educacional, alunas/os e professoras/es. Discursos como empreendedorismo, projeto de vida, educação financeira, fazem parte de um currículo esvaziado de conteúdos e conhecimentos científicos. A juventude negra nesse processo é atingida e desconsiderada.

GT 10 Pesquisadoras Negras, crianças e infâncias plurais

Coordenação: Marlina Oliveira Schiessl (Doutoranda em Educação/UFPR) e Sara da Silva Pereira (Doutoranda em Educação/UFPR)

A produção científica acerca das crianças e suas infâncias, a partir da produção de pesquisadoras negras, indígenas e periféricas é interesse central desse GT. Compreendendo o papel histórico dessas mulheres nos diferentes contextos sociais brasileiros, como a militância nos movimentos sociais, a atuação como professoras da educação básica, as experiencias como mãe, ou mulher mais velha frente à manutenção e ensinamentos dos saberes populares ou então como pensadoras feministas insurgentes  na tarefa política de pensar as crianças como sujeito de direitos em uma conjuntura onde  marcadores como gênero, raça, classe  social  e religião incidem diretamente na  forma como vivenciam as suas infâncias. Desse modo, busca-se nesse Grupo de Trabalho o reconhecimento acerca da multiplicidade como as crianças vivenciam suas infâncias e como as pesquisadoras negras têm depreendido isso em suas pesquisas. Espera-se ampliar o diálogo, tensionando e garantindo um amplo debate que traga reflexões para que todas as crianças, independente de classe, raça e gênero, vivenciem suas infâncias de forma plena, feliz, digna e com garantia de direitos. Assim, são aceitas pesquisas que discutam infâncias relacionadas ao racismo e seus efeitos na vida das crianças, educação das relações étnico-raciais e infâncias, escuta de crianças relacionadas à temática étnico-racial, gênero, sexualidade dentre outros.


Fale conosco: pretasacademicaspr@gmail.com

Comissão organizadora:

Judit Gomes da Silva – doutora em Antropologia (NuCASIPAD/UFPR)

Jussara Marques de Medeiros– doutoranda em Educação (PPGE/UFPR)

Sara da Silva Pereira – doutoranda em Educação (PPGE/UFPR )

Edicleia Furlanetto – UFPR

Thais Caroline Mendes de Souza – Coordenadora da Rede de Mulheres Negras do Paraná

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