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Inauguração do Coletivo Autista na UFPR

Texto por Fábio Cordeiro*
Revisado por Letícia Rocha Portela* e Mateus Camilo dos Santos*

Na foto, tirada em um dos anfiteatros da Reitoria, há quatro pessoas sentadas atrás de uma mesa, frente a tela de projeção. Da esquerda para a direita, há um homem branco com cabelos curtos e barba, ele usa alargador e uma camisa xadrez azul. Ao seu lado, há uma mulher branca com os cabelos pintados de rosa, ela usa uma blusa branca e olha sorridente para o lado. Na sequência, há um homem branco com cabelos curtos e pretos, ele usa óculos, a máscara abaixada e uma camisa cinza, sorri e segura um microfone. Por último, há uma mulher branca com cabelos lisos, castanhos e presos, ela usa óculos e um casaco na cor mostarda. Na mesa, há algumas garrafas de água.
Foto por Bia Vieira


No dia 17 de agosto, no anfiteatro 500 (quinhentos) do Ed. D. Pedro I, no Campus da Reitoria, aconteceu a inauguração do Coletivo Stim, que marcou o início de uma jornada de extrema relevância para o movimento autista dentro da Universidade Federal do Paraná (UFPR), contando com uma mesa redonda composta por Aline Provensi, estudante de psicologia, Gabriella Dias, médica, Marwim da Silva, estudante de medicina e Fábio Cordeiro, estudante de pedagogia. Em seguida, houve uma roda de conversa com a participação de alunos da UFPR e profissionais autistas trazendo suas vivências.
A ideia do Coletivo Stim surgiu em um evento da própria UFPR, voltado à inclusão de Pessoas Autistas, onde foram apresentadas pesquisas em relação ao tema, organizados pela Professora Maria de Fátima Minetto. O aluno de pedagogia Fábio Cordeiro foi convidado a fazer uma fala relatando suas experiências enquanto pessoa autista na vida escolar.
Nesse evento, esteve presente a Professora Adriana Inês de Paula, a coordenadora do Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE) e foi discutida a criação do Coletivo. A ideia se desenvolveu rapidamente com o envolvimento de outras pessoas que auxiliaram na realização do projeto. O grupo de trabalho contou com a adição dos esforços da Professora Dra. Débora Chong, do curso de medicina e também, do aluno do curso de medicina Marwim Renan da Silva, que também é uma pessoa autista.

Foto por Bia Vieira

O Coletivo foi assim nomeado, pois é um trocadilho onde “stim” é o termo conhecido na comunidade autista para designar os movimentos de regulação e estimulação que são importantes para pessoas autistas. Logo, o Coletivo também é visto como um movimento necessário para os autistas, assim como o “stim”.

Foto por Bia Vieira

No processo de desenvolvimento do Coletivo, a estudante autista, Letícia dos Santos de Cristo se juntou ao grupo de trabalhos, se tornando a co-fundadora ao lado dos demais integrantes para lançar o Stim na Universidade.
A criação do Coletivo Stim é marcada pela sua concepção como um projeto de Extensão para além de um Coletivo, unindo o protagonismo e a representatividade dos alunos autistas com as possibilidades que a Extensão pode proporcionar dentro da Universidade.
O Movimento já começou e todas, todos e todes estão convidadas/os/es!



*Fábio Cordeiro é estudante de pedagogia na UFPR e um dos idealizadores do Coletivo.
*Letícia Rocha Portela é bolsista no NuCA/SIPAD e estudante de Letras português e espanhol na UFPR.
*Mateus Camilo dos Santos é voluntário no NuCA/SIPAD e estudante de Ciências Sociais na UFPR.


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